Foi assim que tudo começou: Paloma, filha de pai simpatizante de Lenin, Stalin e Fidel, não fez curso de inglês desde criança como todos os seus amigos. Enéas, o pai já citado, não achava necessário que a filha dele falasse a língua daquele "buraco capitalista que nunca trouxe nada de bom para o mundo".
Paloma estudou um pouco de espanhol. E se tornou jornalista. Até conseguiu uma bolsa para fazer um intensivo de inglês - fruto de um pequeno patrocínio para o programa que ela criou e apresentou durante um tempo em Salvador - mas não era o bastante para o que viria.
E assim a história começa...
Paloma estudou um pouco de espanhol. E se tornou jornalista. Até conseguiu uma bolsa para fazer um intensivo de inglês - fruto de um pequeno patrocínio para o programa que ela criou e apresentou durante um tempo em Salvador - mas não era o bastante para o que viria.
Ao se mudar para São Paulo percebeu que, para ingressar no mercado de trabalho do jeito que ela realmente gostaria, o inglês fluente seria fundamental. Mas, sem grana, nunca conseguiu viajar e fazer um intensivão fora do país como sempre quis.
Até que Paloma conheceu Rodrigo. Ele, acadêmico, ganhou uma bolsa para fazer doutorado sanduíche: uma fatia no Brasil, o recheio nos EUA e a outra fatia no Brasil.
"Se até Fidel mudou de idéia...", pensou ela quando fez os primeiros planos.
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