segunda-feira, março 28

Minha colher de pau nessa moqueca

Já li tantos textos sobre o caso "blog de Bethânia" que agora resolvi me pronunciar.

Pensei nos prós, nos contras, nos argumentos e contra-argumentos.
Avaliei os números, valores, salários, tabelas, porcetagens e investimentos.
Busquei leis, palavras, formatações, processos.
Investiguei até a genealogia da Ministra para encontrar sentido e incluí-lo como anexo.
Mas no final o que restou foi só fome: não de massa, como costumava desgustar Al Capone;  mas de dendê, já que a máfia em questão, vive de sol, mar e dos impostos da população.


Ok, apelei para rimas infames. Perdão pela falta de inspiração e pouca transpiração*.

O que eu acho mesmo, a quem interessar possa?

Usar um projeto, dos grandes, como bode expiatório e ainda atribuir questões "regionais" aos motivos é estúpido e absurdo. Quer reclamar? Pegue todos os orçamentos de projetos dos artistas mais conhecidos do país, desfie um por um, tópico por tópico, valor por valor do que o Ministério permite para captação... aí sim, quem sabe, uma mobilização popular com embasamento para mudar critérios da Rouanet poderá ser levada a sério. Porque até agora me parece apenas uma guerra de egos para ver quem argumenta melhor em seus textos.

Já que o bafafá todo também envolve poesia, cogitei publicar um vídeo da conterrânea recitando algo. E apesar de achar que ela é uma das poucas que faz isso muito, mas muito bem, eu a prefiro cantando. Se for Reconvexo então, que faz meu coração cantar junto, melhor ainda.



* até pensei em pegar alguns dos textos opinativos que li para linkar aqui. Mas cansei de todos. Acho que a preguiça  baiana tomou conta de mim (isso me trasforma em mafiosa?). Clicando aqui você encontrará umas informações sobre o que aconteceu.

Um comentário:

Alice Athayde disse...

Muito bem Papá. Assino em baixo!